Perto de completar cinco anos, em abril, a planta da Jeep em Goiana já produziu mais de 800 mil veículos e deve atingir 1 milhão em 2020, com uma produção diária de mil unidades. A fábrica vem recebendo R$ 7,5 bilhões de investimentos entre 2018 e 2024 e, ao final deste período, deve aumentar o número de fornecedores em seu entorno dos atuais 31 para 50, atraindo inclusive empresas estrangeiras. Com isso, a indústria pretende baixar o custo de produção, aumentando o índice de nacionalização.
Em encontro com a Imprensa, em São Paulo, nesta quarta-feira, o presidente da Fiat Chrysler Automobilies (FCA) na América Latina, Antonio Filosa, disse que a Jeep “vai atacar a ineficiência da logística levando fabricantes de peças para o entorno da fábrica”.
Ele se refere especialmente aos fornecedores de peças maiores como conjuntos pesados de circulação de ar, partes plásticas e componentes diversos. “Eles precisam ficar perto. Quero levar para Goiana, sobretudo, peças de outros países”, afirmou. Este ano, a unidade dará início à produção de um novo modelo, o Jeep Compass, de sete lugares – o modelo mais luxuoso da linha de USVs.
Crescimento
No evento com jornalistas, a FCA disse apostar num crescimento de 6% do mercado brasileiro em 2020, índice bem superior à previsão de 1,5% para a América Latina onde o grupo deverá produzir cerca de 4 milhões de veículos este ano.
Segundo Filosa, em 2019, a região registrou um lucro líquido (Ebtida) de 501 milhões de euros, o segundo maior do grupo, atrás apenas dos Estados Unidos. O resultado também apareceu no aumento da participação no mercado latino-americano para 14%.
No Brasil, onde detém 18% do market share, apesar da crise econômica, a FCA vem apresentando crescimento nos últimos três anos e, no ano passado, teve um aumento de 0,5% nas vendas da marca Jeep e de 0,6% nas da Fiat. Para Filosa há uma tendência de evolução das vendas financiadas nos últimos quatro anos, após reestruturação das empresas e redução da inadimplência à menor taxa.
Mas para a Argentina, principal importador das fábricas da Jeep, em Goiana, e da Fiat, em Betim, deve ter uma retração entre 10% e 15%. “Mas talvez a Argentina possa melhorar no segundo semestre”, avalia o presidente que acredita na importância de manter a fábrica no país, instalada há 101 anos. “Existem várias razões para querer estar na Argentina. Povo criativo e com forte identidade cultural, além de uma economia baseada em diversos drivers como petróleo, gás natural e um agronegócio muito forte. Existem boas premissas de crescimento”, observa.
Filosa também adiantou que, no fim deste ano, o Brasil receberá o primeiro carro elétrico da Fiat, o 500 (o Cinquecento), que foi apresentado no último salão de Genebra, em 2019.
Fonte: CBN Recife, 12/02/2020
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